quinta-feira, 29 de março de 2018

Re-encantamento

Eu comecei a dar aulas tardiamente. Só depois de anos com experiência de engenheiro e isso foi em 2002, ainda no Guarujá. O tempo vai passando e já tenho 16 anos de experiência docente.
Lembro do encantamento da primeira turma, do nome de vários alunos, do nervoso a cada aula, a cada prova. Esse encantamento vai desvanecendo com o tempo, como pode ser visto no cartum do site phdcomics
O grande problema desse desencantamento é que ser perde toda a possibilidade de considerar o aluno como protagonista do aprendizado, de colocá-lo no centro e como personagem principal de nossa atuação docente.
Alguns sinais são claros desse desencantamento: as aulas ficam iguais semestre a semestre, as provas não mudam mais, os exemplos envelhecem, as respostas ficam padronizadas, as surpresas desaparecem. Sabemos quais serão as perguntas e os erros dos alunos.
O exercício docente exige uma atenção especial e um re-encantamento contínuo. O contato com os jovens rejuvenesce, precisamos nos permitir a continuar jovens e encantados. Sempre.

terça-feira, 13 de março de 2018

Café

Sim. É um pé de café.
Que de pronto me fez lembrar do café preto. Mas também dos pés de café que via na estradas, nas histórias de cafezais em Botucatu. Do terreiro para secar café. Do café da D. Therezinha que nunca faltou.
Café que me faz pensar nas cápsulas das maquinhas de hoje, com café bem saboroso. Dos sachês de café gourmet. Do café Tijucano em Ituiutaba, do café Yara em São Carlos e de tantos outros.
Pois o pé de café da foto está na Rua Diana, bem em Perdizes, São Paulo. No meio de prédios comerciais e residenciais. Não muito distante do Allianz Parque.
Andando por São Paulo, no meio do cinza e do asfalto me deparo com um pé de café. Uma surpresa agradável!